R P M (revoluções por minuto)

A culpa é deste senhor


Temos magistrados esforçados.
Temos óptimos professores.
Temos um excelente sistema fiscal.
Temos políticos desinteressados e competentes.
Temos um clima óptimo.
Temos empresários competitivos.
Temos um governo socialista.
Temos médicos dedicados.
Temos o Mosteiro dos Jerónimos.
Temos um Alberto João na Madeira.
Temos estradas a cobrir todo o país.
Temos os melhores portos da Europa.
Temos o Algarve.
Temos o Durão Barroso a chefiar a comissão.
Temos media livres.
Temos demasiados barcos de pesca.
Temos muita água à nossa volta.
Temos o Brasil do outro lado.
Temos um presidente da república.

Temos tudo, como a rapariga do anúncio que falava 5 linguas, era elegante, tinha um curso superior de relações internacionais, uma cara linda, um corpo de modelo, simpática e atraente só não sabia como é que tinha acabado em puta.

Somos bons, somos muita bons, o resultado é que é uma merda.
Li recentemente num blog esta apresentação de autor:
Moderno,Urbano,Bem Sucedido,Arrogante, Polémico,Rude,Inteligente, Rico,Suave, Sofisticado,Giro.. enfim vejo-me como o principal objecto de prazer..

Somos assim nós os portugueses e o mais grave é que há quem goste, perguntem ao Zezé Camarinha.

Depois de ler um post do amigo Eduardo , relembrei uma velha história.
Ser para a frente ou para trás, ser eticamente correcto ou mais ou menos tolerante são valores intemporais.
Como até já tenho uns anitos posso lembrar, com prazer, as idas aos Porfírios para comprar umas calcitas ou umas camisas todas pop's. Tempo em que ter o cabelo a tapar a orelha era sinónimo de ser malandro. Sair da apática normalidade era uma aventura tão grande como passar a fronteira de Badajoz com umas garrafas de Coca-cola, bebida proibida por Salazar, vá lá saber-se porquê.
Eram tempos de grande contraste, quem se notava dentro do grupo cinzento por usar uma camisa amarela era um alvo a abater. Era uma sociedade rígida, inflexível onde a intolerância era um dos pilares da tal apática normalidade.
Tive o privilégio de usar camisas amarelas, de fazer compras nos Porfírios e na Maçã, de usar o cabelo pelo meio das costas e de ter suporte, na verdade só mesmo a minha mãe, para me aguentar.
A pequena história.
Descia a escada devagar tentando não chocalhar muito a cabeça, já que os excessos da noite anterior tinham deixado rasto, quando ouvi este pequeno diálogo na entrada do prédio.
-Ó D.Otília o seu filho anda cada vez com um aspecto mais estranho.
-Acha? Questiona a D.Otília.
-Acho, são aquelas calças de ganga ou lá o que é e as camisas às flores...
-Bem bonitas, tivesse eu idade para as usar, são bem bonitas estas roupas novas.
-E o cabelo? Ó D. Otília por amor de deus, aquele cabelo pelo meio das costas não fica nada bem a um rapaz.
-Olhe D.Maria, é bem bonito o cabelo dele e não vejo que lhe caia nada ao chão por andar com ele grande, quem me dera a mim ter um cabelo tão bonito e forte como o dele. A mim não me incomoda nada, tanto me faz, é preciso é que ele se sinta bem e seja feliz e ainda bem que ele saiu assim, é bem melhor do que ser mais um panhonha.

Estávamos no início dos anos setenta.
A D. Otília era minha mãe e foi um grande privilégio ter dormido no seu colo.

Recebi via emai este pedido de ajuda que é no mínimo preocupante.
A ser verdade, o que não duvido, depois de ver um porco a andar de bicicleta num circo já acredito em quase tudo, como será o dia de amanhã? veremos padres a fazer a apologia da homossexualidade como forma de aproximação à nossa senhora de Fátima? quantos padres irão sair do armário?
Nada irá ser como dantes.

O Milagre e o Francisco - pedido de ajuda

Segundo um estudo efectuado por Roger Smith, da Yale University, e por Mary Hillcroft, da History Research Foundation, Francisco Marto, primo de Lúcia e de Jacinta (crianças que alegadamente avistaram Nossa Senhora em 1917 na Cova deIria), era homossexual.
O estudo, intitulado Our Lady of Fatima - Myths and Facts, baseou-se em várias notícias publicadas em periódicos da época como a revista "A Sementeira" e o semanário "A Aurora". Numa das reportagens eram atribuídas a Jacinta afirmações de que "a Nossa Senhora escolheu o Francisco porque ele é muito meigo e brinca como as meninas" e ainda que "Francisco só gostava de um rapaz, o Lúcio, e queria andar sempre com ele e dar-lhe a mão porque era muito dado e não gostava de brincadeiras iguais às dos outros". Noutra ocasião, Lúcia terá dito a um jornalista que "o Francisco lhe pedia emprestadas as suas saias e saiotes" e também que o pai, quando descobriu, "bateu-lhe com o cinto e disse-lhe que o matava". Outras citações reproduzidas no estudo vão sempre no sentido de que Francisco Marto apresentava uma personalidade e gostos tendencialmente femininos, que preferia movimentar-se no grupo de meninas acompanhando as suas brincadeiras e que terá tido uma forte atracção por uma rapaz da aldeia, que lhe terá valido alguns castigos corporais e a sua exclusão do grupo de companhias masculinas.
Curiosamente, a página web onde o referido estudo estava até há pouco tempo disponível em versão resumida, foi apagada.
Estava também a ser preparado um documentário televisivo sobre o assunto para uma rede de canais por cabo, mas foi retirado o financiamento e o projecto foi abandonado.
Se alguém souber de algum pormenor sobre este assunto (onde poderei obter informação, se o estudo estará disponível em suporte tradicional, etc) é favor contactar-me para mfrtavares@hotmail.com pois gostaria de me poder informar melhor sobre a questão.
Obrigado.

Um doutor americano, quem mais poderia ser? descobriu um aparelho que dá prazer às suas pacientes do sexo feminino, a que chamou Orgasmatron.
Maravilha, obrigado senhor doutor.
Vamos começar a ver mais sorrisos de manhã quando entramos no café, as colegas que habitualmente apresentam sintomas de falta de peso vão aparecer com a pele linda e um ar jovial, a escriba que passa a vida a assediar sexualmente as outras escribas vai finalmente poder arfar de prazer, eu sei lá o que mais este maravilhoso invento pode proporcionar a todos nós.
Depois de ter ficado a saber que o ministro da justiça só tem cinco motoristas ao seu dispor e que no passado dia cinco de Maio não pode andar duzentos e cinquenta metros a pé entre o ministério e o Largo do Corpo Santo, esta é sem dúvida a notícia do dia, senão da semana.
Obrigado Dr. Stuart Meloy.

Ás vezes nem eu sei porque me preocupo tanto.
Se eu não entendo será que alguem entende?
Acho que não.