30 julho 2004
Férias!!!!!!!!!!!!!!!
O nosso Nero
É um acto de sabedoria aprender com quem sabe mais do que nós, ou pelo menos têm a experiência como conselheira.
Ao contrário dos países com uma economia forte, ou pelo menos mais forte que a nossa, os nossos jovens saem cada vez mais tarde de casa dos pais.
Não é fácil alugar ou comprar um apartamento para quem tem baixos rendimentos, assim aquela velha máxima, onde comem dois comem três, é levada a peito cá pela nossa terra, ao contrário do que acontece em países como a Alemanha em que a grande maioria dos jovens com mais de 18 anos, ainda a estudar, já partilham um apartamento na rua paralela à dos pais.
Os nossos filhos não saem de casa dos pais por questões económicas, simplesmente.
O nosso governo descentraliza secretarias de estado pelo país fora. Ele são alugueres de edifícios, subsídios de deslocação para funcionários mais um sem número de despesas perfeitamente desnecessárias.
É o custo da demência cavalgante do nosso PM e dos seus acólitos.
Será que pensam estar a governar um país rico? ou simplesmente estão fora da realidade?
Ainda o veremos nas varandas do palácio, qual Nero, a admirar ao fogo do seu deslumbramento.
Mas nem tudo é triste e deprimente, podem passar no nosso restaurante! Alargámos o menu!...
22 julho 2004
O Padrinho
Já nem consigo rir.
Deixou de ter graça, melhor, nunca teve piada nenhuma.
À hora do almoço a senhora ia ser secretária de estado do ministério da defesa ou do mar, sei lá, e leva grandes elogios à sua competência do seu futuro ministro.
À tardinha tudo se altera mesmo antes da posse e passa a secretária do ministério da cultura.
Agora seguem-se os elogios às capacidades da senhora para o novo tacho.
O despudor a falta de respeito está a atingir dimensões preocupantes, já nem há a preocupação de tapar o sol com a tal peneira, é mesmo tudo às claras.
Viva o padrinho.
20 julho 2004
A verdade acima de tudo
Hoje, logo pela manhã contaram-me esta pérola de bom senso e repeito pela verdade dos factos, é tão hilariante que não consigo resistir ao meu desejo de a partilhar com todos os meus amigos bloguistas.
A cena passa-se numa repartição do estado entre colegas.
Um funcionário do estado vai entregar um processo e é informado que falta a cópia do seu BI. Então a responsável pela recepção do mesmo disse-lhe que teria de tirar essa cópia.
O funcionário novato na coisa perguntou se havia fotocopiadora lá no piso, ao que a já referida senhora respondeu que não e ele foi embora para a outra ponta do edifício tirar a cópia.
Entretanto ela arrependeu-se da resposta que deu e foi chamá-lo (ele já ia ao fundo de um longo corredor). O rapaz voltou para trás e quando chegou lá outra vez ela disse-lhe:
-Não é bem não haver. Há. Só que está avariada.
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A cena passa-se numa repartição do estado entre colegas.
Um funcionário do estado vai entregar um processo e é informado que falta a cópia do seu BI. Então a responsável pela recepção do mesmo disse-lhe que teria de tirar essa cópia.
O funcionário novato na coisa perguntou se havia fotocopiadora lá no piso, ao que a já referida senhora respondeu que não e ele foi embora para a outra ponta do edifício tirar a cópia.
Entretanto ela arrependeu-se da resposta que deu e foi chamá-lo (ele já ia ao fundo de um longo corredor). O rapaz voltou para trás e quando chegou lá outra vez ela disse-lhe:
-Não é bem não haver. Há. Só que está avariada.
19 julho 2004
Férias de Verão
Estão a chegar as férias, finalmente. Com as férias de verão a praia e este é um dos meus martírios, ir à praia. Talvez por overdose em criança tenho como que uma alergia muscular a tudo o que se relacione com a dita, os músculos não se mexem quando penso em pegar no chapéu de sol e na lancheira e rumar às areias brancas.
Detesto a areia, que se mete em tudo o que é buraco, que se cola ao corpo como carraças;
Detesto o barulho das crianças a gritarem com uma ondinha de dez centímetros;
Detesto o choro das crianças quando caem de cara na areia;
Detesto os papás a correr sobre tudo o que esteja à sua frente para sacar o rebento de dentro de uma poça , daquelas fundas onde se pode afogar, que facilmente se conclui ter origem numa boa mijadela do fedelho;
Detesto os cães e muito mais ainda os donos, com toda a areia espalhada no ar;
Detesto o espectáculo da família pinguinhas com a sua geleira, o chapéu de sol e o arroz de tomate com pastelinhos de bacalhau;
Detesto a visão de grupos de pimpolhas deitadas ao sol com cheiro a cocó e que se viram todas ao mesmo tempo;
Detesto sentar-me no chão em cima de uma toalha que cinco minutos depois mais parece a tenda de um beduíno carregadinha de areia;
Detesto o vento constante que nos recheia os livros e revistas com areia;
Detesto os desportistas de praia com o seu ar de apolos de bidé;
Detesto as praias de gente fina com as tias de colares e a tratar os afonsos na terceira pessoa;
Detesto a obrigação, é verão e estamos de férias, temos de ir à praia;
Detesto a ideia, falsa, que o bronzeado dá um ar saudável às pessoas, quando ficam todas é com ar de estivador de lábios rebentados e rugas fundas;
ADORO ESTAR DE FÉRIAS!! Mas praia, NÃO!
15 julho 2004
Dupla alegria
O Prémio José Afonso foi este ano atribuído a Filipa Pais com o seu novo disco À Porta do Mundo. Já tardava o reconhecimento de uma das melhores vozes e intérpretes da música portuguesa.
Parabéns Filipa e recomeça a dar espectáculos.
E cá está a notícia que faltava.
Beber cerveja moderadamente reduz o risco de doenças cardiovasculares e não contribui em nada para a formação da chamada barriga de cerveja e muito menos para a obesidade.
Assim sendo não há que ter remorsos, é beber umas cervejolas que até faz bem à saúde.
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Parabéns Filipa e recomeça a dar espectáculos.
E cá está a notícia que faltava.
Beber cerveja moderadamente reduz o risco de doenças cardiovasculares e não contribui em nada para a formação da chamada barriga de cerveja e muito menos para a obesidade.
Assim sendo não há que ter remorsos, é beber umas cervejolas que até faz bem à saúde.
14 julho 2004
Resumos
Tudo resumido dá nada. Os sentidos deixam de estar finos, despertos e activos passando a um estado de abandono resultado de uma sonolência mórfica.
As cores deixaram já de ter qualquer definição, os vermelhos passam a amarelos os amarelos a azuis num jogo de toque e foge que destrói as formas. A cabeça pesa toneladas e um cheiro que não se descobre invade o ar. Sabemos de cor o que se vai passar a seguir. Lembranças de um futuro que tarda em chegar e que nos empurra para devaneios sensoriais. A memória está líquida, sentimos a boca a saber a mar.
O sabor do amor, suave como as ondas do mar. Tudo resumido já dá amor, agora que entras em mim, suave, com as tuas mãos de menina e o teu passo determinado.
09 julho 2004
HAND IN GLOVE
Com a saida do novo CD do Morrissey e como é Sexta Feira porque não lembrar e tornar a ouvir
HAND IN GLOVE (SHAW)
Hand in glove
The sun shines out of our behinds
No, it's not like any other love
This one's different - because it's us
Hand in glove
We can go wherever we please
And everything depends upon
How near you stand to me
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know and I really don't care
Hand in glove
The Good People laugh
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
Hand in glove
The sun shines out of our behinds
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know and I really don't care
So, hand in glove I'll stake my claim
I'll fight to the last breath
If they dare touch a hair on your head
I'll fight to the last breath
For the Good Life is out there somewhere
So I'll stay on your arm, 'cause you're so charming
But I know my luck too well
Yes, I know my luck too well
And I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
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HAND IN GLOVE (SHAW)
Hand in glove
The sun shines out of our behinds
No, it's not like any other love
This one's different - because it's us
Hand in glove
We can go wherever we please
And everything depends upon
How near you stand to me
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know and I really don't care
Hand in glove
The Good People laugh
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
Hand in glove
The sun shines out of our behinds
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know and I really don't care
So, hand in glove I'll stake my claim
I'll fight to the last breath
If they dare touch a hair on your head
I'll fight to the last breath
For the Good Life is out there somewhere
So I'll stay on your arm, 'cause you're so charming
But I know my luck too well
Yes, I know my luck too well
And I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
08 julho 2004
Nem nós
A querida tia, Cinha Jardim, não vê o Pedro o Santana o Lopes, Primeiro Ministro, declarações feitas quando estava de papo para o ar na Ilha do Sal em Cabo Verde.
Adoro as tias com as unhas de fora. Quem diria, tanta cumplicidade tantas aventuras a dois para depois dar nisto.
Não estás só Cinha, nós tambem não o vemos como PM e como cúmplice muito menos.
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Adoro as tias com as unhas de fora. Quem diria, tanta cumplicidade tantas aventuras a dois para depois dar nisto.
Não estás só Cinha, nós tambem não o vemos como PM e como cúmplice muito menos.
06 julho 2004
FUMAR PROVOCA DOENÇAS MORTAIS
Ao entrar numa tasca na minha terra, uma daquelas bem velhinhas onde se ia beber uns grandes submarinos nos tempos de juventude, vi na parede um anúncio da Marlboro que além do cowboy em cima do cavalo tinha escrito, FUMAR PROVOCA DOENÇAS MORTAIS.
De imediato dei por mim a pensar nas coisas que provocam doenças mortais ou que nos matam mesmo, ou seja:
- Fumar provoca doenças mortais
- O sal provoca doenças mortais
- O álcool provoca doenças mortais
- A gordura provoca doenças mortais
- O stress provoca doenças mortais
- Andar a pé pode provocar a morte se levarmos com um carro em cima
- Respirar o fumo de Sines nos seus melhores dias pode matar
- Comer conquilhas em certas alturas do ano pode matar
Porra, o mundo está cheio de coisas que nos podem matar e não podemos fazer mais do que viver.
O melhor mesmo é fazer de tudo um pouco não se vá a dar o caso de se morrer de um monopólio.
05 julho 2004
Bom dia Sophia
Sophia de Mello Breyner, por Arpad Szenes
Naquele Tempo
Sob o caramachão de glicínia lilaz
As abelhas e eu
Tontas de perfume
Lá no alto as abelhas
Doiradas e pequenas
Não se ocupavam de mim
Iam de flor em flor
E cá em baixo eu
Sentada no banco de azulejos
Entre penumbra e luz
Flor e perfume
Tão ávida como as abelhas
Sophia de Mello Breyner Andresen
Abril de 98
02 julho 2004
A mama
Hoje continuo preocupado com a possibilidade de vir a ter como PM o eterno candidato a tudo, Santana Lopes.
Mas como o fim de semana começa já daqui a bocadinho e em futebol só vou pensar outra vez no Domingo, aqui vai.
Multa de qualquer coisa como 460 mil euros ao grupo Viacom proprietária dos 20 canais que atiraram para o ar as imagens da maminha da Janet Jackson no tal Super Bowl.
Simplesmente hilariante, grande mama.