29 janeiro 2004
Beira Tejo
Como a imaginação já entrou de fim de semana, aqui ficam algumas fotos da tal vila á beira Tejo que tem o previlégio de nos acolher.
Aceito comentários sobre a dita.
As touradas é que não estão com nada mas aqui o pessoal adora a coisa.
Apareçam!
26 janeiro 2004
Sou cego
Quantas vezes já pensámos em desistir, em deixar tudo e partir para parte incerta? Começar tudo de novo, sem história, sem passado sem lamentos, sem laços sentimentais?
Quantas vezes já sentimos que a vida é demasiado exigente e que nos perdemos envoltos em silêncios e dúvidas? derrotados pelo peso das nossos responsabilidades, do que os outros, sempre os outros, esperam de nós.
Poder deixar o passado em qualquer lado, atirar com ele para a cratera de um vulcão era o que eu queria, só isso. Começar tudo de novo.
Tenho de me agarrar cada vez mais à vida e a vida é a mulher que eu amo. Sentir a felicidade de cada dia, não esperar mais do que ser feliz hoje.
A felicidade é algo que procuramos com tanta intensidade que passamos por ela e nem sempre a conseguimos ver, dizia-me ela ontem. É verdade! Sou cego. Nunca fui tão feliz com alguem!
Assim, agarrar-me á vida é agarrar-me a ela. Só o amor e a felicidade que sinto me dá força para continuar.
Tão pouco tempo para ser feliz. Um segundo devia valer uma hora.
Embora não pareça, este amontoado de palavras é uma declaração de amor.
|
Quantas vezes já sentimos que a vida é demasiado exigente e que nos perdemos envoltos em silêncios e dúvidas? derrotados pelo peso das nossos responsabilidades, do que os outros, sempre os outros, esperam de nós.
Poder deixar o passado em qualquer lado, atirar com ele para a cratera de um vulcão era o que eu queria, só isso. Começar tudo de novo.
Tenho de me agarrar cada vez mais à vida e a vida é a mulher que eu amo. Sentir a felicidade de cada dia, não esperar mais do que ser feliz hoje.
A felicidade é algo que procuramos com tanta intensidade que passamos por ela e nem sempre a conseguimos ver, dizia-me ela ontem. É verdade! Sou cego. Nunca fui tão feliz com alguem!
Assim, agarrar-me á vida é agarrar-me a ela. Só o amor e a felicidade que sinto me dá força para continuar.
Tão pouco tempo para ser feliz. Um segundo devia valer uma hora.
Embora não pareça, este amontoado de palavras é uma declaração de amor.
24 janeiro 2004
Cuidado com o que se mostra
Todos nós temos responsabilidades para com os que nos rodeiam. Essas responsabilidades são acrescidas quando se fala de artistas que nos entram pelos olhos dentro constantemente através dos media.
Não gostei de ver a Paris Hilton naquela foto que saiu na VIP e mas que eu não vi.
Que coisa horrorosa a mulher tinha entre as pernas, é para ter mais cuidado, ou faz umas melhorias na coisa ou só tem mesmo uma solução, usar cuecas.
|
Não gostei de ver a Paris Hilton naquela foto que saiu na VIP e mas que eu não vi.
Que coisa horrorosa a mulher tinha entre as pernas, é para ter mais cuidado, ou faz umas melhorias na coisa ou só tem mesmo uma solução, usar cuecas.
23 janeiro 2004
Papagaios
Graças aos deuses o fim de semana está a chegar. Foi uma semana para esquecer, daquelas que quando acordamos de manhã perguntamos a nós próprios, que me vai acontecer hoje.
Está a acabar e hoje até tem sido menos mal.
Fim de semana!!
Mais uma vez eu e a minha amada vamos tentar levantar o nosso papagaio, aproveitando o vento que faz nesta vila à beira Tejo.
Quem vive na terra dos festivais de papagaios acaba por lhe tomar o gosto.
Esperamos o vosso apoio, a coisa não é fácil.
Depois damos noticias se o bicho se levantou do chão ou nem por isso.
|
Está a acabar e hoje até tem sido menos mal.
Fim de semana!!
Mais uma vez eu e a minha amada vamos tentar levantar o nosso papagaio, aproveitando o vento que faz nesta vila à beira Tejo.
Quem vive na terra dos festivais de papagaios acaba por lhe tomar o gosto.
Esperamos o vosso apoio, a coisa não é fácil.
Depois damos noticias se o bicho se levantou do chão ou nem por isso.
22 janeiro 2004
Mandem-me à merda
De certeza que alguns dos meus amigos bloguistas me vão mandar à merda com este desabafo.
Estão no seu direito e não vou deixar de os considerar como amigos por isso.
Vivemos num país de doidos, onde nada funciona. Não me peçam para enumerar o que não funciona, não tenho tempo para isso, já sou demasiado cota.
A minha revolta de hoje vai para a falta de responsabilidade e consciência que como já sabemos já faz parte do ser português.
Quem se importa com o facto de ao não pagar impostos estar a defraudar os outros cidadãos? Quem importa de comer jaquinzinhos fritos, desde que goste claro, sabendo que é mais do que proibida a sua pesca?
Vem esta revolta toda por sentir que daqui a poucos anos, e poucos serão, uns cinco ou dez, pouco irá restar da nossa fauna marítima.
Debatemos cada vez mais o direito a um ambiente saudável, pressionamos quem tem o dever de fiscalizar para que as coisas aconteçam. Depois, refugiamo-nos na ideia de que se o tipo não foi apanhado que mal há em eu comer? Nenhum! errado está o pescador que pesca e vende, em falta estão os fiscais que não fiscalizam. Nós? nós estamos no nosso direito de comer.Estamos a alimentar negócios, como já disse antes, que farão com que certas espécies da nossa fauna marítima só sejam possíveis de ver no Oceanário? Não, não deve ser por minha causa de certeza.
Esta forma de estar no mundo é muito nossa, somos assim em tudo.
Adoro ser português, poder dizer mal e exigir tudo do melhor para todos.
Eu ? eu estou fora disso, opá, que importância tem o meu acto? sou só um, não é por mim que as coisas estão piores.
Mandem-me à merda.
|
Estão no seu direito e não vou deixar de os considerar como amigos por isso.
Vivemos num país de doidos, onde nada funciona. Não me peçam para enumerar o que não funciona, não tenho tempo para isso, já sou demasiado cota.
A minha revolta de hoje vai para a falta de responsabilidade e consciência que como já sabemos já faz parte do ser português.
Quem se importa com o facto de ao não pagar impostos estar a defraudar os outros cidadãos? Quem importa de comer jaquinzinhos fritos, desde que goste claro, sabendo que é mais do que proibida a sua pesca?
Vem esta revolta toda por sentir que daqui a poucos anos, e poucos serão, uns cinco ou dez, pouco irá restar da nossa fauna marítima.
Debatemos cada vez mais o direito a um ambiente saudável, pressionamos quem tem o dever de fiscalizar para que as coisas aconteçam. Depois, refugiamo-nos na ideia de que se o tipo não foi apanhado que mal há em eu comer? Nenhum! errado está o pescador que pesca e vende, em falta estão os fiscais que não fiscalizam. Nós? nós estamos no nosso direito de comer.Estamos a alimentar negócios, como já disse antes, que farão com que certas espécies da nossa fauna marítima só sejam possíveis de ver no Oceanário? Não, não deve ser por minha causa de certeza.
Esta forma de estar no mundo é muito nossa, somos assim em tudo.
Adoro ser português, poder dizer mal e exigir tudo do melhor para todos.
Eu ? eu estou fora disso, opá, que importância tem o meu acto? sou só um, não é por mim que as coisas estão piores.
Mandem-me à merda.
20 janeiro 2004
Amor e traição (IDOSO MATA POR CIÚME )
Um homem de 82 anos, cego pelo ciúme, apunhalou ontem até à morte a sua companheira, também de 82 anos, com a qual casara há apenas cinco dias. O casal vivia num lar de terceira idade de Almendralejo, na Extremadura espanhola.
Segundo declarações de fontes da polícia local, o idoso, identificado apenas pelas iniciais J.G.D., partilhava com a esposa, M.A.M., um quarto do lar “Nuestra Señora de la Piedad”. Durante a noite, terá acordado e apunhalado cinco a seis vezes a esposa. A arma do crime foi uma faca muito velha e usada que o idoso costumava trazer consigo.A investigação ainda está em curso, mas as autoridades presumem que o móbil do crime tenha sido os ciúmes. O presumível homicida estava convencido que a esposa, com quem casara no passado dia 14, era visitada por outro homem durante a noite, e quis puni-la.
Não dá para acreditar!
in Correio da Manhã de 20.01.2004
19 janeiro 2004
Inofensivo...
|É unico
Por favor comentem, eu não resiti a partilhar com vocês este naco de informação.
É único! ou não será...?
16 janeiro 2004
A Sagres é nossa
Nada como sair da toca de quando em vez para que a nossa auto-estima de eleve de imediato.
Desde que sai da cidade e passei a viver numa pequena vila à beira Tejo, onde as touradas que detesto, o D. Manuel I que lá nasceu e me devolve a alma monárquica e os bons restaurantes onde me delicio, que me custa cada vez mais ir a Lisboa.
Toda esta conversa não é para vos informar da minha ida a Lisboa, mas sim o ter tido o privilégio de voltar a acreditar nos desígnios de uma grande nação, Portugal, e num dos seus mais carismáticos símbolos, a Sagres.
Sim, a Sagres a cerveja.
A cerveja é uma bebida importada, nós por cá com a qualidade e quantidade de vinho que temos, para que queremos cerveja? Para nada, mas...
Mas a Sagres é muito mais do que a dita bebida. A Sagres é o espírito nacional.
Ela aparece nos anúncios dos campeonatos de futebol, ela aparece nos festivais musicais de verão a unir sob a sua bandeira os mais diversos sons que tal como a cerveja também são importados, e etc. e tal.
Ali está ela ao final da tarde no copo do vendedor engravatado ou na mão do trolha logo de manhã. É uma bebida democrática.
O marketing estendeu o conceito Sagres e da bebida passou a nome de cervejaria.
A Cervejaria Sagres.
A coisa até está apresentável, pelo menos à primeira vista e como tinha duas horas para jantar, cansado sem vontade de conduzir, aterro no Vasco da Gama, o C.C., aí estou eu sentadito, mesa à frente esperando que o empregado inicie o seu atendimento.
Esperei, esperei até que levantando um dedo apareceu uma menina de avental azul.
Boa noitche, vem prá comerrrrrrr?
A coisa não estava a começar nada bem, então eu ia ali para quê? Para descansar as pernas? Para a ver? nem sei o que me passsou pela cabeça.
Consegui pedir um bife á portuguesa, depois de ter pedido tudo três vezes, mais tarde constatei que o tal bife tinha sido confeccionado por um cozinheiro que como a empregada tinham acabado de chegar do Brasil.
Esperei mas não muito, que ali está sempre tudo quase pronto.
A Sagres consegue como nenhuma outra marca ou palavra, D.Sebastião também nos representa bem, ser o reflexo da nação.
Desde ver empregados a arrumar as cadeiras com os pés, a colocarem talheres nas mesas acabando de os limpar entre os dedos indicador e polegar, a duas televisões a transmitir em canais diferentes, as televisões não tinham som... obrigado deuses, a uma música de fundo vinda de um CD de êxitos dos anos 80 a uma empregada a ler a Maria, eu vi a capa era mesmo a Maria, levei de tudo durante o jantar.
Quando pedi a conta fui informado que o murtibanco, é mesmo assim murtibanco, não funcionava.
Querem mais?
Ali estava concentrado o espírito nacional.
Nada como a Sagres para nos fazer sentir portugueses.
Nota: o bife, já me esquecia de falar disso, estava todo plastificado.
|
Desde que sai da cidade e passei a viver numa pequena vila à beira Tejo, onde as touradas que detesto, o D. Manuel I que lá nasceu e me devolve a alma monárquica e os bons restaurantes onde me delicio, que me custa cada vez mais ir a Lisboa.
Toda esta conversa não é para vos informar da minha ida a Lisboa, mas sim o ter tido o privilégio de voltar a acreditar nos desígnios de uma grande nação, Portugal, e num dos seus mais carismáticos símbolos, a Sagres.
Sim, a Sagres a cerveja.
A cerveja é uma bebida importada, nós por cá com a qualidade e quantidade de vinho que temos, para que queremos cerveja? Para nada, mas...
Mas a Sagres é muito mais do que a dita bebida. A Sagres é o espírito nacional.
Ela aparece nos anúncios dos campeonatos de futebol, ela aparece nos festivais musicais de verão a unir sob a sua bandeira os mais diversos sons que tal como a cerveja também são importados, e etc. e tal.
Ali está ela ao final da tarde no copo do vendedor engravatado ou na mão do trolha logo de manhã. É uma bebida democrática.
O marketing estendeu o conceito Sagres e da bebida passou a nome de cervejaria.
A Cervejaria Sagres.
A coisa até está apresentável, pelo menos à primeira vista e como tinha duas horas para jantar, cansado sem vontade de conduzir, aterro no Vasco da Gama, o C.C., aí estou eu sentadito, mesa à frente esperando que o empregado inicie o seu atendimento.
Esperei, esperei até que levantando um dedo apareceu uma menina de avental azul.
Boa noitche, vem prá comerrrrrrr?
A coisa não estava a começar nada bem, então eu ia ali para quê? Para descansar as pernas? Para a ver? nem sei o que me passsou pela cabeça.
Consegui pedir um bife á portuguesa, depois de ter pedido tudo três vezes, mais tarde constatei que o tal bife tinha sido confeccionado por um cozinheiro que como a empregada tinham acabado de chegar do Brasil.
Esperei mas não muito, que ali está sempre tudo quase pronto.
A Sagres consegue como nenhuma outra marca ou palavra, D.Sebastião também nos representa bem, ser o reflexo da nação.
Desde ver empregados a arrumar as cadeiras com os pés, a colocarem talheres nas mesas acabando de os limpar entre os dedos indicador e polegar, a duas televisões a transmitir em canais diferentes, as televisões não tinham som... obrigado deuses, a uma música de fundo vinda de um CD de êxitos dos anos 80 a uma empregada a ler a Maria, eu vi a capa era mesmo a Maria, levei de tudo durante o jantar.
Quando pedi a conta fui informado que o murtibanco, é mesmo assim murtibanco, não funcionava.
Querem mais?
Ali estava concentrado o espírito nacional.
Nada como a Sagres para nos fazer sentir portugueses.
Nota: o bife, já me esquecia de falar disso, estava todo plastificado.
15 janeiro 2004
Morrer, deixar morrer ou matar
É simplesmente hipócrita a posição da sociedade, cada vez mais globalizada, quando se fala de morte.
Tudo é feito para que um cidadão continue a viver.
Deixamos morrer por dia milhares de pessoas por todo o mundo, por falta de alimentos de medicamentos e ás vezes até por falta de coisas tão básicas como a água.
Matamos a torto e a direito escorados em falsos argumentos, ponto alto, a defesa da democracia.
Não temos o direito a desejar morrer, só temos o dever de nos deixar matar.
|
Tudo é feito para que um cidadão continue a viver.
Deixamos morrer por dia milhares de pessoas por todo o mundo, por falta de alimentos de medicamentos e ás vezes até por falta de coisas tão básicas como a água.
Matamos a torto e a direito escorados em falsos argumentos, ponto alto, a defesa da democracia.
Não temos o direito a desejar morrer, só temos o dever de nos deixar matar.
14 janeiro 2004
'Causas de Cultura'
No Grémio Literário ? Então o homem é mesmo escritor! com direito a apresentação, do dito livro de propaganda, pela muito temida bruxa da Cedofeita a Agustina Bessa-Luís, que entre outras coisas não regateou elogios ao autarca.
Para se rirem mais é só ler
O Sr. Lopes ainda vai a presidente da républica.
Viva a Monarquia!
|
Para se rirem mais é só ler
O Sr. Lopes ainda vai a presidente da républica.
Viva a Monarquia!
13 janeiro 2004
Diversidade e imaginação de volta
Sou um viciado em rádio. Ouvir rádio.
Rádio que não seja um gira discos gigante que se limita a passar umas músicas. Rádio que tem conteúdo, onde as pessoas falam e podem dar opiniões.
Sou um viciado em informação. Muita informação, de tudo e mais alguma coisa, feita com alma e paixão.
Rádio onde a música é diversificada, onde pela música que ouvimos sabemos onde estamos e quem é o animador de serviço.
Depois desta introdução, fácil de entender que sou ouvinte da TSF.
Como viciado não me fico por aqui como devem calcular.
Serviu esta, a introdução, para desancar na nova politica de animação da dita TSF.
Algumas coisas foram alteradas com a nova administração que tomou o poder no fim do ano passado. Muitas delas melhoraram o produto final que nos chega, algumas seriam evitáveis, outras nem tanto mas os dias que correm são difíceis.
Agora que na dita frequência se passe o dia a ouvir shakiras, alicias keys, madonas e afins é que já não se consegue entender.
Antes a coisa não era assim. Quando se ouvia um bom reagge já se sabia que era o Mário Dias, o tal do Jamaica no Cais do Sodré, a dar-nos música, se era um Sílvio Rodrigues quase de certeza que era a Ana Bravo a tocar os pratos, ou John Zorn quem seria?
Agora não sabemos muito bem o que nos espera.
Será que já entraram numa de Playlist com alta rotação?
Quero a diversidade e a imaginação de volta à TSF.
|
Rádio que não seja um gira discos gigante que se limita a passar umas músicas. Rádio que tem conteúdo, onde as pessoas falam e podem dar opiniões.
Sou um viciado em informação. Muita informação, de tudo e mais alguma coisa, feita com alma e paixão.
Rádio onde a música é diversificada, onde pela música que ouvimos sabemos onde estamos e quem é o animador de serviço.
Depois desta introdução, fácil de entender que sou ouvinte da TSF.
Como viciado não me fico por aqui como devem calcular.
Serviu esta, a introdução, para desancar na nova politica de animação da dita TSF.
Algumas coisas foram alteradas com a nova administração que tomou o poder no fim do ano passado. Muitas delas melhoraram o produto final que nos chega, algumas seriam evitáveis, outras nem tanto mas os dias que correm são difíceis.
Agora que na dita frequência se passe o dia a ouvir shakiras, alicias keys, madonas e afins é que já não se consegue entender.
Antes a coisa não era assim. Quando se ouvia um bom reagge já se sabia que era o Mário Dias, o tal do Jamaica no Cais do Sodré, a dar-nos música, se era um Sílvio Rodrigues quase de certeza que era a Ana Bravo a tocar os pratos, ou John Zorn quem seria?
Agora não sabemos muito bem o que nos espera.
Será que já entraram numa de Playlist com alta rotação?
Quero a diversidade e a imaginação de volta à TSF.
12 janeiro 2004
Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo
Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo,
E ao beber nem recorda
Que já bebeu na vida,
Para quem tudo é novo
E imarcescível sempre.
Coroem-no pâmpanos, ou heras, ou rosas volúteis,
Ele sabe que a vida,
Passa por ele e tanto
Corta à flor como a ele
De Átropos a tesoura.
Mas ele sabe fazer que a cor do vinho esconda isto,
Que o seu sabor orgíaco
Apague o gosto às horas,
Como a uma voz chorando
O passar das bacantes.
E ele espera, contente quase e bebedor tranquilo,
E apenas desejando
Num desejo mal tido
Que a abominável onda
O não molhe tão cedo.
Ricardo Reis
19-6-1914
(Já tive melhores dias)
O amanhã vai ser uma chuva de cometas sobre as nossas cabeças, e por cada um,
um desejo.
Seremos como deuses, eternos
na felicidade.
|
E ao beber nem recorda
Que já bebeu na vida,
Para quem tudo é novo
E imarcescível sempre.
Coroem-no pâmpanos, ou heras, ou rosas volúteis,
Ele sabe que a vida,
Passa por ele e tanto
Corta à flor como a ele
De Átropos a tesoura.
Mas ele sabe fazer que a cor do vinho esconda isto,
Que o seu sabor orgíaco
Apague o gosto às horas,
Como a uma voz chorando
O passar das bacantes.
E ele espera, contente quase e bebedor tranquilo,
E apenas desejando
Num desejo mal tido
Que a abominável onda
O não molhe tão cedo.
Ricardo Reis
19-6-1914
(Já tive melhores dias)
O amanhã vai ser uma chuva de cometas sobre as nossas cabeças, e por cada um,
um desejo.
Seremos como deuses, eternos
na felicidade.
09 janeiro 2004
O que eu tenho andado a perder
Por razões várias que me escuso de contar aqui, tenho sido confrontado ultimamente com o facto de me acharem pedante, pretensioso e outras coisas afins, opinião da qual eu não partilhava até hoje.
Sim eu sou tudo isso e talvez até muito mais do que isso.
A prova dos nove foi-me dada pela revista Lux nº 180, onde tive o previlégio de ler um resumo do romance da Margarida Rebelo Pinto, I'm in love with a Popstar..
O que eu tenho andado a perder.
Para que todos possam rever a sua posição perante a dita autora aqui ficam umas pequenas pérolas sacadas do resumo da dita Lux.
Já eu, que sou de uma geração em que se faz tudo ás claras, em que os filhos mandam nos pais e fazem tudo o que querem , não me apetece fazer nada. Quero dizer, nada de mal. Até porque mesmo que quisesse não conseguia, porque agora já nada tem mal.
agora outra
É bom uma miúda sentir-se crescida. Dá-nos uma sensação porreira, como se fôssemos de repente cinco centímetros mais altas.
para acabar em
Afinal de contas, o que é que os homens têm de tão interessante para nos dar além de sexo e filhos?
Profundo mesmo, que maravilha.
Entendem agora a minha revolta? Porra o que eu tenho andado a perder.
(só tenho mesmo de perguntar á minha mulher eu só tenho para lhe dar sexo.... ou se é só issso que ela quer de mim)
|
Sim eu sou tudo isso e talvez até muito mais do que isso.
A prova dos nove foi-me dada pela revista Lux nº 180, onde tive o previlégio de ler um resumo do romance da Margarida Rebelo Pinto, I'm in love with a Popstar..
O que eu tenho andado a perder.
Para que todos possam rever a sua posição perante a dita autora aqui ficam umas pequenas pérolas sacadas do resumo da dita Lux.
Já eu, que sou de uma geração em que se faz tudo ás claras, em que os filhos mandam nos pais e fazem tudo o que querem , não me apetece fazer nada. Quero dizer, nada de mal. Até porque mesmo que quisesse não conseguia, porque agora já nada tem mal.
agora outra
É bom uma miúda sentir-se crescida. Dá-nos uma sensação porreira, como se fôssemos de repente cinco centímetros mais altas.
para acabar em
Afinal de contas, o que é que os homens têm de tão interessante para nos dar além de sexo e filhos?
Profundo mesmo, que maravilha.
Entendem agora a minha revolta? Porra o que eu tenho andado a perder.
(só tenho mesmo de perguntar á minha mulher eu só tenho para lhe dar sexo.... ou se é só issso que ela quer de mim)
08 janeiro 2004
Violência ?
Ontem vi na Sic Radical ás tantas da manhã, malditas insónias, um programa sobre a violência de grupo que eles apelidavam de violência das massas.
Não querendo tecer qualquer comentário ao dito, há algumas ideias a reter depois de ter sido agredido com aquelas imagens, mas pior do que as imagens foram sem dúvida os comentários.
Como se pode deliciar uma plateia de espectadores com imagens de pura violência, onde os próprios artistas diziam não saber muito bem porque estavam naquele filme?
Como se podem mostrar aquelas imagens sem ao mesmo tempo haver um espirito critico que as explique aos olhos dos espectadores? ( os comentários eram do género, o policia a dizer que a função dele é controlar motins mas que nem sempre consegue, acreditam?)
Este documentário como foi feito, sem que se chegue a perceber as motivações daquela gente, já que apareciam comentadores como psicólogos e policias que se limitavam a dizer vulgaridades, deixa no ar mais uma vez a grande questão dos media no inicio deste século: até onde se pode considerar jornalismo e a partir de onde se deve entender como entretenimento.
Para quê os combates de wrestling (?) na TV se os marados por violência até podem ver coisas mesmo a sério e feitas exclusivamente para seu deleite?
|
Não querendo tecer qualquer comentário ao dito, há algumas ideias a reter depois de ter sido agredido com aquelas imagens, mas pior do que as imagens foram sem dúvida os comentários.
Como se pode deliciar uma plateia de espectadores com imagens de pura violência, onde os próprios artistas diziam não saber muito bem porque estavam naquele filme?
Como se podem mostrar aquelas imagens sem ao mesmo tempo haver um espirito critico que as explique aos olhos dos espectadores? ( os comentários eram do género, o policia a dizer que a função dele é controlar motins mas que nem sempre consegue, acreditam?)
Este documentário como foi feito, sem que se chegue a perceber as motivações daquela gente, já que apareciam comentadores como psicólogos e policias que se limitavam a dizer vulgaridades, deixa no ar mais uma vez a grande questão dos media no inicio deste século: até onde se pode considerar jornalismo e a partir de onde se deve entender como entretenimento.
Para quê os combates de wrestling (?) na TV se os marados por violência até podem ver coisas mesmo a sério e feitas exclusivamente para seu deleite?
07 janeiro 2004
From Gardens Where We Feel Secure
Como tudo o que se passa á minha volta é demasiado sério, infelizmente, e sou empurrado para uma visão cada vez mais amarga da vida, hoje vou tentar dar um pouco de prazer auditivo aos meus amigos bloguistas.
São só umas amostras do trabalho da Virginia Astley, From Gardens Where We Feel Secure, mas já dá para levantar os pés do chão.
O meu disco original desapareceu faz uns anitos, se o virem por aí avisem.
|
São só umas amostras do trabalho da Virginia Astley, From Gardens Where We Feel Secure, mas já dá para levantar os pés do chão.
O meu disco original desapareceu faz uns anitos, se o virem por aí avisem.
05 janeiro 2004
Solidários
Estou grato pela vossa solidariedade ao me ajudarem a desimpedir a varanda das quatro cadeiritas e de uma mesa de estilo, estilo á volta da piscina para quem vive num apartamento. Lindo!
Mas e então... ao menos perguntem qual é a cunhazita de que precisam aqui os proprietários.
Não se inibam de perguntar que nós respondemos.
Só não o fazemos aqui em aberto por ser possivel ferir pessoas mais sensiveis, mas aceitamos cunhas de qualquer cor. Laranja, Rosa, Azul e todas as tonalidades de vermelho.
Todas serão bem vindas dada a urgência do caso.
|
Mas e então... ao menos perguntem qual é a cunhazita de que precisam aqui os proprietários.
Não se inibam de perguntar que nós respondemos.
Só não o fazemos aqui em aberto por ser possivel ferir pessoas mais sensiveis, mas aceitamos cunhas de qualquer cor. Laranja, Rosa, Azul e todas as tonalidades de vermelho.
Todas serão bem vindas dada a urgência do caso.
04 janeiro 2004
Influências (assunto sério)
A fim de encurtar a distância que separa, mais ou menos 250 Km, a fome da vontade de comer, aceito toda e qualquer movimentação de influências, vulgo lobby.
Mais detalhes serão dados a quem provar ter boas intenções.
Em troca ofereço quatro cadeiras de esplanada com mesa, em cor verde.
|
Mais detalhes serão dados a quem provar ter boas intenções.
Em troca ofereço quatro cadeiras de esplanada com mesa, em cor verde.
02 janeiro 2004
Humanos?
Se considerar que este espaço é aberto a toda e qualquer discussão, agradeço aos meus amigos bloguistas ajuda para clarificar as minhas ideias em relação ao que vulgo se denomina por Reserva Ecológica ou Parque Natural de...
Considero do maior interesse a existencia dos parques e das reservas .
Vamos cuidar bem do pouco que ainda temos, mas...
devemos considerar como materia da reserva ecologica os habitantes HUMANOS dessas áreas?
Será que daqui a 20 anos nos vamos deslocar até á Reserva de S.Jacinto, por exemplo, e para além da quantidade de fauna e flora que de vamos poder usufruir tambem vamos poder ver uns velhotes a viver numas cabanas e a cavar um bocadinho de terra como já os tetra avós faziam?
Será que isto é algum projecto para no futuro estudarem não só os bichinhos e as plantas mas tambem os homens que ainda conseguem sobreviver por ai?
Ajudem se puderem porque ou sou parvo ou ando a dormir....
|
Considero do maior interesse a existencia dos parques e das reservas .
Vamos cuidar bem do pouco que ainda temos, mas...
devemos considerar como materia da reserva ecologica os habitantes HUMANOS dessas áreas?
Será que daqui a 20 anos nos vamos deslocar até á Reserva de S.Jacinto, por exemplo, e para além da quantidade de fauna e flora que de vamos poder usufruir tambem vamos poder ver uns velhotes a viver numas cabanas e a cavar um bocadinho de terra como já os tetra avós faziam?
Será que isto é algum projecto para no futuro estudarem não só os bichinhos e as plantas mas tambem os homens que ainda conseguem sobreviver por ai?
Ajudem se puderem porque ou sou parvo ou ando a dormir....