04 janeiro 2007

TPC


Hoje marcaram-me Têpêcês. Foi aqui. O Têpêcê é dizer o que é que eu queria ser quando fosse grande quando era pequenina.
Assim começa a Didas o seu último post que depois chuta para mim.

Vamos a isto.
Ao contrário da maioria dos miúdos eu sempre fui de ideias fixas e se juntarmos essa casmurrice ao facto de ser um bocadinho limitado, hoje considero-me minimalista, o resultado é lembrar-me de duas profissões que queria ter quando fosse grande.
Com os meus cinco anos, dizia a minha prima que devido à idade era quase minha mãe e mais tarde foi mesmo, eu subia para o palco nos bailaricos e ia tirando os instrumentos das mãos dos músicos e queria tocar em todos. Deixou de ser assim logo de seguida que a vergonha é coisa que se apanha depressa, mas deixou mossa.
Com os meus treze anos já tinha a minha bateria, saída do corpinho já que fui servir à mesa para um hotel para amealhar dinheirinho e queria ser músico para sempre. Aos catorze anos apaixonei-me por esta senhora o que reforçou o que já não precisava de reforço.


Também quis ser pintor, mas quando a minha professora de desenho me disse: tadinho, tu até tens gosto e combinas bem as cores mas não tens jeitinho nenhum, olha, talvez dês um bom pintor de paredes quando fores grande, se estudares até podes vir a ser crítico de arte, para mim acabou.
Quem me conhece percebe porque tenho a profissão que tenho, ainda sou um criativo. É a vida.
Mais uma, mas não era profissão, aos doze treze anos queria ser boémio o que conjugado com a minha actividade musical me levou a começar a apanhar umas bubas e a fumar uns cigarritos dos que fazem rir.
O melhor é ficar por aqui, se as minhas filhas lêem isto ainda me começam a fazer perguntas embaraçosas.
Desculpem mas tenho de passar esta tarefa a alguém, é suposto e assim sendo aqui vai a lista dos eleitos:
O pessoal do norte, Pedemeias e Cagalhoum mais um homem do sul o Ikivuku

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