30 novembro 2004

GUIA PARA UMA BOA PERFORMANCE ORAL




Com o titulo GUIA PARA UMA BOA PERFORMANCE ORAL o CM dá mais um contributo importante na nossa educação sexual.
Aqui deixo algumas pérolas extraidas do artigo assim como o respectivo link.

Instruções para as mulheres
Não seja bruta. Puxar a pele da glande, sugando com demasiada força, para cima e para baixo como se estivesse a extrair a água de um poço seco não é nada agradável.

Instruções para o homem
Certifique-se (ela) de que cheira e sabe bem. Tome um banho demorado, com alguns sais aromáticos e tenha em atenção ao consumo de alho (evite-o, caso contrário é melhor suster a respiração).


Para os dois
Qualquer um dos membros do casal deve entrar em ‘campo’ em condições de higiene adequadas, sem odores ou sabores que ponham em causa a carga erótica. Mas, claro, se ambos gostarem de cebolada e tiverem especial prazer em lambuzar-se, sigam em frente. A falta de cumprimento desta regra implica que qualquer uma das partes desista do acto. Se um falhar, é porque o outro tem de voltar para a banheira.

Nada de planear uma sessão de sexo oral se um dos dois não se encontra bem dos intestinos. A emissão de gases podem comprometer uma noite de prazer.

É o degredo, diria a canuca e eu concordo.

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29 novembro 2004

NATAL




Nunca mais chega o Natal.
Será que que vou ter a prenda que tanto desejo?

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25 novembro 2004

A Barca do desespero




Ainda a propósito de comida e da banhada que levei na Barca, o tal restaurante em Aveiro que faz as delícias de tão boa gente, aqui deixo a minha humilde posta sobre o assunto.
Ao contário, como o Silva, da grande maioria dos comedores eu gosto muito mais de peixe do que de carne. Esta afirmação é tão válida como outra, eu gosto de cozinhados, de peixe no forno, de caldeirada de cataplana de uma rica sopa de peixe. Gosto de comida processada onde a mão e a arte do cozinheiro apareçam.
Peixe grelhado ou assado na braza, é bom de comer em locais especiais já que não basta ser fresco e ser acompanhado de umas batatas cozidas ou uma s’ladinha para ser o maior pitéu do mundo, geralmente não o é. Uma pista, O Fernando em Setúbal na Av. Luísa Todi, carote mas vale a pena, para quem gosta de assados ou mesmo um bom peixe à pescador.
Como dica para os que gostam de comida tradicional e de peixe em particular, vão até ao 1º de Maio em Lisboa mais propriamente à Rua da Atalaia no Bairro Alto. O Sr. Santos serve um excelente sável frito com açorda de ovas do bicho, além de que se for dia ainda se podem deliciar com uma boa posta de pargo no forno.
Para quem acha que peixe não puxa carroça e vindo até à capital, porque não aportar logo ao pé da estação do Oriente na Parreirinha da Centieira? O prato de grande qualidade e com abastança vem pela mão de minhotos de Paredes de Coura, é fartar vilanagem.O bife com alho, o que não estão na lista, cortado na altura e vendido a peso, é uma delícia.É um prazer partilhar com todos vocês estes locais de comezaina, é que comer bem e a preços razoáveis é cada vez mais difícil, vão até lá e não estraguem.


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19 novembro 2004

O fato Dunhill


Olhos no vazio, imagem de governante a ser iluminado pelo Espirito Santo


Ontem assisti, enquanto fui capaz, ao debate do orçamento geral do estado para o próximo ano.
Entre intervencões mais ou menos empolgadas e outras do mais puro cinzentismo lá fui aguentando a coisa. As imagens valem por mil palavras e ontem pude ter a prova disso.
Como me senti nostálgico ao ver os elementos do governo, com o seu ar muito digno e dentro dos seus fatos engomados, a falarem para o seu umbigo.
O PM com o seu ar afectado, de olhos postos no vazio e manifestando uma total indiferença a qualquer interpelação dos deputados, conseguiu não bocejar mais de duas ou três vezes.
Nada de novo neste debate a não ser o fato Dunhill do SL a compor a sua postura de estado e de ser iluminado.
Dedo no telecomando e anúncio da fundação do Gil com a Margarida Pinto Correia agarrada a uma criancinha, seguido de outro da Ajuda de Berço e de outro e mais outro.
Algo me fez lembrar outros tempos, o do antigo estado Novo, governantes totalmente alheados e desinteressados do país a que se juntavam as campanhas de natal do Movimento Nacional Feminino.
Governantes iluminados e caridade estão de volta.

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18 novembro 2004

Decreto




Estas são algumas das legendas possiveis para esta foto.
Tenham imaginação e mandem as vossas propostas.

SL: É fácil, viram? Acabei com a crise por decreto. Nem eu pensava que ia conseguir fazer destas coisas.
BF: Mas será possível que ele acredite no que está a dizer? É uma paródia este SL.
PP: Aí o SL só me faz rir, se não se cala ainda faço xixi aqui mesmo, estou mesmo apertadinho

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17 novembro 2004

RedOndas




Cada passo é um momento de equilíbrio.
Dançam debaixo dos pés
rolam e rolam, umas sobre as outras
com ruídos de montanha desfeita.
Na mão são imponentes, pesadas
pedras redondas
frias, a lembrar milhões de anos passados.
Procuro um buraco entre iguais, aí a deixo.
Fico de olho nela, ficam promessas
são muitas as históras que me vai contar
a mim que ainda ontem nasci.

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16 novembro 2004

Fodinhas quentes, pilas de gato e cu de galinha

A notícia é do JN, uma tasca em Ponte de Lima tem como grande atração a sua ementa, não pela qualidade mas por ser brejeira. Aqui fica a notícia toda.
Ainda no JN mais uma notícia com algo de comum, o sexo.
No papel como no monitor, leia-se nos jornais como nos blogs, o sexo vende sempre mais, é como o OMO que lava sempre mais branco, o que não deixa de ser interessante para o país dos três éfes.
Novos tempos chegam, agora é Fátima, futebol, e foda. O fado amanda o á para o fim e promove o ó.
Até o governo afina pela mesma nota, só nos fode.

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15 novembro 2004

Fátima Lopes



Atentem na beleza e utilidade destas peças da Fátima Lopes.
Lingeri como esta até dá gosto ver e como tem pouco tecido deve ser barata.
E devem ser muito confortaveis e práticas estas peças.
Parabéns Fátima Lopes, mais uma vez nos iluminas com a beleza e utilidade das tuas criações.

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11 novembro 2004

YASSER ARAFAT




A minha homenagem a um grande homem do século XX que teve a coragem de enfrentar o poder dos poderes, o judeu.
Que desfrute da PAZ DOS BRAVOS sentado ao lado do seu e nosso Deus.

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Punhetas


( mas porque raio vim aqui parar? Jazz? Punhetas?)

O Jazz

O contrabaixista José Edurado lançou um disco com músicas do José Afonso adornadas com o seu estilo, o jazístico.
Obrigado José Eduardo. Agora sim compreendo o que me faz gostar de uma coisa e não de outra.
Um artista só o é quando a sua obra passa a ser pública e com isso influencia o meio onde se insere, dito por outras palavras, um gajo com uma garagem cheia de pinturas não é um artista, quanto muito é um artífice.
O Jazz, e neste caso particular a música do José Eduardo, são expostos ao grande público e assim influencia-nos, ou seja são arte.
A música, longe de ser uma forma de expressão previsível, é fruto de jogos harmónicos melódicos e rítmicos que juntos a outros sons nos transmitem uma ideia de conjunto e obra. É mesmo assim que eu vejo a música do José Afonso, a transmissão de uma ideia, porque não de um ideal.
A este disco, e ao Jazz no seu todo, não se pode dar outra categoria que não a de produção artística. Será? Este trabalho, não sendo obra de um artesão eu dificilmente o consigo encaixar na categoria de artístico, ou feito por um artista. Quem toca para si e para quem o rodeia, o que me parece ser o caso, não pretende satisfazer ou interagir com os seus ouvintes, quanto muito pretende retirar todo o gozo possível da execução da obra, o que eu classifico como bater punhetas. Ora, ver os outros bater punhetas é coisa que não me dá qualquer prazer.
É por isso que eu gosto tanto de José Afonso e não consigo gostar de Jazz.

Eu sei que este post é terrivelmente reaccionário, o politicamente correcto é considerar o Jazz o supra sumo da música mas eu não consigo.

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09 novembro 2004

Il Vizio




Boa campanha, é mesmo publicidade ao café Il Vizio.
Acordar mentes adormecidas é função de um bom café.

Atenção: Hoje, aniversário do Farinha Amparo o Blog mais badalado nos media

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Parabéns




Há pessoas que ao passarem pela nossa vida deixam marcas profundas.
Ontem fez anos a Paula Fernandes, bastantes anos.
Trabalhar com ela era uma festa, todos os dias.
A vida não lhe foi fácil. Depois de sair de Moçambique foi para a África do Sul como tantos outros portugueses, por aí andou até que rumou a Portugal nos anos oitenta.
Encontrei-a como secretária de administração de um doutor que não o era. Ninguem sabia mas ela era formada em literatura inglesa, fazia questão de não o dizer.
Uma das virtudes da Paula, segundo ela própria, era a memória curta, o que na prática queria dizer que se lembrava de tudo mas relativizava bem. A vida era uma festa não era uma anedota, o que é diferente. Excelente contadora de histórias que adornava com um sentido de humor corrosivo e único, dava-nos o melhor de si.
Nunca a senti como uma retornada. Era a primeira a combater o saudosismo africano que invádia a cabeça de tantos outros. O futuro é aqui, o passado foi bom mas já era, dizia enquanto encontrava de imediato mais meia dúzia de argumentos para aliviar o saudosismo de quem a rodeava.
A dignidade é construida todos os dias e a Paula é um grande exemplo disso.
Parabéns Paula.

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02 novembro 2004

Apanha de minhocas




Está nublado por aqui, e nos próximos tempos muito raramente vou aparecer. Entretanto vou-me dedicando à apanha de minhocas, que é um negócio de futuro, os bocadinhos que for tendo serão repartidos por visitas ao meus queridos companheiros de bloguice.
Sem ser o fim deste blogue é pelo menos uma travessia do Tejo a remos, ou seja não se preocupem que irei aparecendo como o D. Sebastião por entre o nevoeiro.
Saudades para todos, eu vou ter.

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